Transição Capilar e reforma íntima: grandes mudanças!
Desde que me conheço por gente ouvia da minha mãe que meu cabelo era bom, mas na realidade mesmo ele sendo bom, seguia preso em tranças.
Então com mais ou menos onze anos de idade, vendo que 98% das minhas colegas de sala de aula, tinham o cabelo liso e solto, pedi a minha mãe para começar a usar meu cabelo solto também.
Então com mais ou menos onze anos de idade, vendo que 98% das minhas colegas de sala de aula, tinham o cabelo liso e solto, pedi a minha mãe para começar a usar meu cabelo solto também.
Meu pedido foi atendido, e dentro desta faixa etária começaram os procedimentos com química no meu cabelo.
Minha felicidade era enorme, pois estava me "igualando" as minhas coleguinhas que muitas vezes chegam na sala de aula com o cabelo liso e molhado!
Minha felicidade era enorme, pois estava me "igualando" as minhas coleguinhas que muitas vezes chegam na sala de aula com o cabelo liso e molhado!
Não foram poucas as vezes em que entrava no banheiro para molhar meu cabelo que já estava alisado pela famosa pasta fria, para molhar as pontas e ficar ainda mais parecida com as colegas (loucura total)!
Sendo assim,no início da década de 90 começou minha vida com as químicas capilares. Na adolescência percebi que meu cabelo não passava da altura dos ombros, então a cabeleireira que alisava meu cabelo na época, plantou a sementinha na minha cabeça: eu poderia usar aplique (mega hair)!
Julho 2014
Julho 2014
Meados de 2009/2010 eu já trabalhava, decidi então realizar meu sonho: pôr mega hair!! Sonho realizado, cabelo comprido, ondulado, com movimento, brilho...
Triste ilusão! A esta altura meu cabelo já havia passado da pasta fria, para a progressiva e desta, para o tioglicolato.
Triste ilusão! A esta altura meu cabelo já havia passado da pasta fria, para a progressiva e desta, para o tioglicolato.
Em 2013 comecei a perceber a redução de volume do meu cabelo natural, mas seguia tranquila com o mega hair, com o tioglicolato e com o tonalizante duas vezes ao ano...
Até que em 2015, após muita piadinha desagradável a respeito da pouca quantidade de cabelo que eu estava, procurei um dermatologista, já certa que estava doente!
Até que em 2015, após muita piadinha desagradável a respeito da pouca quantidade de cabelo que eu estava, procurei um dermatologista, já certa que estava doente!
Minha grande surpresa foi ouvir dele que meu problema estava no uso constante do mega hair, mais especificamente ao peso que ele trazia e era maior que o meu couro cabeludo podia suportar.
Deveria então retirar o mega e usar meu cabelo natural, o mais solto possível.
Deveria então retirar o mega e usar meu cabelo natural, o mais solto possível.
Vinte e oito de julho de 2015, com a ajuda de um amigo, retirei o mega hair, entrei em choque pois não fazia ideia de como usaria meu cabelo solto e sem química pois estava muito fraco!
A salvação veio com uma prima que me apresentou o mundo da transição capilar, me adicionou num grupo referente ao assunto; acabei descobrindo que várias pessoas enfrentavam situações parecidas com a minha.
A salvação veio com uma prima que me apresentou o mundo da transição capilar, me adicionou num grupo referente ao assunto; acabei descobrindo que várias pessoas enfrentavam situações parecidas com a minha.
Começou então minha busca de cuidados capilares e desde então não parei mais. Cada dia investia mais em receitas caseiras, produtos de combate a queda capilar, hidratantes...
Saí da minha zona de conforto e fui aprender a conviver com o meu cabelo - que nem de perto é ondulado. Tive que encarar olhares e/ou comentários maldosos, elogios disfarçados... tudo que põe a prova a autoestima de qualquer pessoa.
Não foi fácil (e ainda não é), mas isto me fortaleceu demais simplesmente porque não tive receio e estava certa do que eu queria: usar o meu cabelo natural.
Saí da minha zona de conforto e fui aprender a conviver com o meu cabelo - que nem de perto é ondulado. Tive que encarar olhares e/ou comentários maldosos, elogios disfarçados... tudo que põe a prova a autoestima de qualquer pessoa.
Não foi fácil (e ainda não é), mas isto me fortaleceu demais simplesmente porque não tive receio e estava certa do que eu queria: usar o meu cabelo natural.
Nessa trajetória já se passaram um ano e três meses, onde pude me (re)conhecer como pessoas, identificar a intensidade das amizades e os lugares que frequentava.
Desde então, pude rever muitas coisas que acreditava, aumentei minha autoestima e garanto que atualmente sou bem mais feliz com meu cabelo natural; tenho mais certeza do que quero pra mim, e mais certa ainda das pessoas que quero mais próximas.
Novembro 2016
Novembro 2016
Gente, não tenham medo do novo, há muita prosperidade na mudança.
Confie e supere-se!!
Beijos de luz!
Déia Ribeiro
Confie e supere-se!!
Beijos de luz!
Déia Ribeiro
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